domingo, 4 de dezembro de 2011

O MEU AMIGO DO PEITO



O MEU AMIGO DO PEITO
Um filho da pouca sorte,
Quando nasce mal fadado.
Desde o berço até á morte
Nunca vive descansado.

Num sobresaltado constante,
não é a morte que o assusta.
É pensar a todo o instante,
Quanto a vida é injusta.

Nunca sabe o outro dia,
Como vai amanhecer.
Se como uma pedra fria,
Ou o coração a bater.

Mas se bater bate apressado,
Um sinal de tenção alta.
Todas as noites o mesmo fado,
É problema que não lhe falta.

2 comentários:

  1. Oi amigo
    Andei afastada de tudo, mas folgo em rever-te nestas lides! :))
    A vida não é fácil para a maioria de nós. Ainda assim, a vida é boa...eu acho!

    Beijos grandes

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    1. Ó minha querida, obrigado por teres dado um sinal. Mas como bem sabes eu não mereço e nem espero por nada, como tu bem sabes eu não faço nada para merecer algo. Há mais de 2,5 anos que este comentário aqui está sem resposta, porque eu nem aos meus blogs já venho. Hoje deu-me na telha de vir ver se ainda me deixavam cá entrar e deparei-me com o teu comentário. Obrigado mais uma vez és uma querida, És como as Mães, nunca deviam morrer. Um beijo de amigo.

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